Este é um relato de experiências no atendimento ambulatorial, em Educação Física, entre os anos de 2008 e 2009, advindo do relato de observação dos profissionais.
O Centro de Atendimento e Apoio ao Adolescente (CAAA), do Departamento de Pediatria da UNIFESP-SP/Hospital São Paulo, presta atendimento ambulatorial, na área de educação física, desde 2005.
Este serviço atende ao tripé da instituição ao propiciar:
- desenvolvimento de conhecimentos e aprimoramento do campo de atuação profissional;
- fomento a pesquisas na área de saúde, e;
- assistencial, ou seja, ajuda aos pacientes que a procuram, em prol de uma melhora da qualidade de vida.
Neste sentido, o atendimento visa contribuir para a redução de fatores de risco associados a doenças crônico-degenerativas, como o sedentarismo, que aliado a hábitos nutricionais e comportamentais inadequados, impacta negativamente à saúde.
O modelo assistencial proposto pelo Centro seguiu critérios e procedimentos técnicos, pautados em questionários e protocolos de testes e medidas validados na literatura, porém seu modo de atendimento é humanizado.
Os pacientes foram atendidos individualmente, em uma sala ambulatorial, onde tiveram a oportunidade de expressar seus anseios e necessidades.
Foi-se então verificadas suas necessidades, no tocante a prática física, no âmbito biopsicossocial e realizadas as orientações, no sentido de conscientizá-lo de “o porquê” praticar atividade física e “onde, como e quais” as atividades físicas mais adequadas no momento. Foram apresentados extratos de experiências ilustraram a ações integradas dos profissionais de educação física do CAAA com os adolescentes atendidos pelo ambulatório.
Com relação aos indicadores, o controle periódico das variáveis da composição corporal, constatou bons resultados quando há adesão ao tratamento, ratificando a eficácia da multidisciplinaridade nesse processo. Já as avaliações funcionais mostraram a necessidade de uma investigação profunda envolvendo outras especialidades e exames complementares.
Com relação aos indicadores, o controle periódico das variáveis da composição corporal, constatou bons resultados quando há adesão ao tratamento, ratificando a eficácia da multidisciplinaridade nesse processo. Já as avaliações funcionais mostraram a necessidade de uma investigação profunda envolvendo outras especialidades e exames complementares.
Todas as atividades realizadas se articularam com as atividades de ensino e pesquisa para construção da prática assistencial. Com a práxis o profissional pode se sentir mais preparado a questionar, elaborar e incrementar os modelos assistenciais vigentes, desenvolver autonomia e a capacidade criativa e empreendedora acerca das questões de saúde e de sua profissão.
Autores: Ramos, A.P.; Poli, M.E.O.; Sampaio, I.P.C e Fisberg, M.